O diabetes como doença crônica é complexa e envolve várias complicações adquiridas ao longo dos anos por falta de cuidados e de adesão ao tratamento. O pé diabético sendo uma dessas complicações é considerado o maior risco para ulcerações e amputações de membros inferiores. São necessárias orientações e intervenções que visam a melhora do autocuidado a esse sujeito. Esse artigo avaliou por meio de instrumentos o nível de autocuidado de pacientes adultos com diabetes mellitus tipo 2 atendidos no ambulatório de pé diabético num Centro Estadual de Atenção ao Diabetes. Trata-se de um estudo observacional prospectivo, do tipo coorte, sem grupo controle, com uso de abordagem quantitativa.  Para a coleta de dados foram utilizados o Questionário de atividades de Autocuidado com Diabetes (QAD) e Escala de Avaliação das Capacidades de Autocuidado(EACAC). Participaram 29 pacientes com idade entre 40 a 75 anos, de ambos os sexos e com tempo médio de diagnóstico de 13,79 anos. Os resultados apontaram déficits no autocuidado durante a rotina diária em aspectos gerais, alimentação, prática de atividade física e cuidado como os pés. Conclui-se que há necessidade de práticas e técnicas psicológicas para a melhoria das orientações e manejo emocional dos pacientes com essa doença crônica.